Internet Banda Larga no Estado do Amapá

Esta confirmada para o dia 19 deste mês no plenário da Assembléia Legislativa do Amapá uma grande discussão sobre a internet banda larga no Estado. De acordo com a proposição do deputado Manoel Mandi (PV), foram convidados para dar explicações sobre o assunto o secretario estadual de Ciências e Tecnologia (Sete), Aristóteles Viana Fernandes, o presidente do Prodap, Fernando Antonio Hora Menezes e o presidente da ADAP, Roberto Aleixo Anselmo Nobre.

Segundo o deputado Manoel Mandi, a discussão se faz necessária para que a população amapaense e principalmente o usuário tenham informações imprescindíveis sobre os benefícios que trarão a internet banda larga ao povo amapaense, destacando-se principalmente a comunidade virtual.

O assunto sobre a internet banda larga no Estado do Amapá, também foi discutido em dezembro do ano passado pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, através de requerimento, de autoria da deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP). "Nosso estado está no mais completo esquecimento quando se trata também de comunicação. Por isso estamos apelando para essa ação do governo e das empresas federais para melhorar a qualidade de vida da nossa população", disse.

A indicação da Comissão da Amazônia foi remetida, aos destinatários. Durante a reunião, a deputada registrou que uma indicação semelhante, de autoria do de-putado estadual Camilo Capiberibe (PSB), foi aprovada na Assembléia Legislativa do Amapá.

Em dezembro de 2007 o ministro das Comunicações, Hélio Costa, assinou, convênio com todos os municípios do Amapá para a entrega dos kits de instalação de telecentros comunitários. Eles seriam conectados à internet de alta velocidade, assim como todas as escolas públicas do Estado.

Hoje, o sistema deixa a desejar e gera reclamações. "Creio que o problema maior encontra-se na operadora de telefonia que deveria ser responsável por implantar tal projeto de banda larga.. Seu interesse se torna cada vez menor quando uma capital do país fica a mercê de seus interesses.

Um serviço de conexão normal empresarial custa 10 vezes a mais que o valor médio caso houvesse banda larga, sendo que a qualidade do serviço é péssima e tem-se garantido apenas 10% do serviço (serviço IP Dedicado - que de dedicado não tem nada, é apenas Frame Relay, um serviço inferior). Ou seja, temos apenas que lamentar e pagar caríssimo por um serviço péssimo", comenta Roberto Monteiro.
Diário do Amapá - AP